Expressões antigas do Português que você precisa conhecer

Pouca gente ainda fala “macacos me mordam” ou “chuchu beleza”, mas essas frases fazem parte de uma história não tão distante do idioma
Agora que você conhece as expressões antigas do Português, é hora de saber mais curiosidades sobre a língua portuguesa:

Você já parou para pensar que em um futuro não tão distante algumas expressões/palavras que usamos com frequência hoje se tornarão obsoletas, engraçadas ou até desconhecidas para gerações futuras? Conforme um idioma evolui, é normal que novos termos substituam outros mais antigos. 

Quer um exemplo? Tente lembrar de palavras e expressões estranhas que sempre apareciam em conversas com seus avós ou pessoas mais velhas. Conseguiu? 

A Babbel fez um mergulho no túnel tempo e separou abaixo algumas dessas expressões antigas do Português que, ao menos por enquanto, parecem não ter mais espaço no vocabulário de gerações mais novas do idioma. Afinal, quando foi a última vez que você ouviu alguém falar macacos me mordam? 

Expressões antigas do Português – você conhece todas elas?

É do balacobaco

Essa expressão é tão antiga que até dá nome a uma canção do sambista Ary Barroso lançada nos 1930! Quer dizer algo excelente, ótimo. Era bem comum no português brasileiro há algumas décadas, mas agora parece enterrada a sete palmos. 

  • Aquela festa é do balacobaco!
  • Hoje a noite vai ser do balacobaco!

Macacos me mordam!

Quem cresceu nos anos 1980 e 1990 assistindo ao desenho animado do Marinheiro Popeye na televisão lembra bem dessa frase. Ok, ao menos na dublagem em português brasileiro, que data dos anos 1960! O significado mais comum dessa expressão é para indicar extrema surpresa com algo, mas atualmente você só vai ouví-la em alguma brincadeira. 

  • Macacos me mordam, ganhei na loteria! 
  • Macacos me mordam! O que aconteceu?

Chuchu beleza

Essa expressão quer dizer algo bom, bacana. Não é muito utilizada, mas também não desapareceu completamente do vocabulário moderno. Já o uso da palavra chuchu para se referir a uma pessoa querida ou encantadora ainda é muito comum.

  • Essa viagem vai ser chuchu beleza. 
  • Está tudo chuchu beleza contigo?
  • Você é um chuchuzinho! 
  • Ela é um chuchu de pessoa.

Ora bolas!

Quem cresceu perto de algum falante nativo mais velho de português certamente já escutou uma boa quantidade “ora bolas”. Essa é uma exclamação usada para demonstrar irritação, desaprovação ou protesto com algo. 

  • Ora bolas, por que você ainda não pagou o aluguel?
  • Ora bolas, pare de me perturbar!

Bulhufas

Essa palavra era bem usada por gerações anteriores de falantes nativos. Apesar de não ter sumido totalmente das conversas, não costuma ser um termo muito popular entre jovens. É uma forma alternativa em significado da palavra nada (sem importância). 

  • Não entendi bulhufas da aula de química de hoje. 
  • Aquele cara não conhece bulhufas de futebol.

Tá na beca

Quer dizer que alguém caprichou nas roupas e está bem vestido. Hoje, é mais comum usar só a palavra beca como gíria para roupa, em especial no Rio de Janeiro, no Brasil. 

  • João tá na beca hoje. Vai sair com a namorada. 
  • Olha só a beca nova que ela comprou!

Pombas

Pode ser meio difícil encontrar alguém que ainda use essa palavra para expressar espanto, surpresa ou ira nos dias de hoje, mas nunca se sabe. 

  • Pombas, quem mexeu nas minhas coisas?
  • Mas que pombas!

Patavina/s

No português brasileiro, patavinas indica nada ou coisa nenhuma. Pode até ser usado de forma semelhante a bulhufas. Já em Portugal, pode significar alguém pateta ou idiota. 

  • Não entendi patavinas do que o João falou ontem na apresentação.
  • Não consegui ver patavinas do jogo. 

Agora que você conhece as expressões antigas do Português, é hora de saber mais curiosidades sobre a língua portuguesa:

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